BB não negocia é preciso intensificar o movimento

Em reunião com o Comando Nacional dos Bancários, realizada na tarde desta quarta-feira (10), o Banco do Brasil se manteve irredut ível e não aceitou negociar o fim do comissionamento de função dos caixas, nem o abono dos dias de paralisação em protesto contra a proposta de reestruturação do banco, que prevê 5 mil demissões, o fechamento de 112 agências, de 242 postos de atendimento e sete escritórios.

O Comando já tirou lista de atividades para ser debatida nas plenárias que acontecerão nesta quinta-feira (11), além de um tuitaço já para esta quinta, às 11h.

A direção do banco segue a linha entreguista e de arrocho ao trabalho que vem sendo tocada pelo governo Bolsonaro.

Segundo José Antonio Fernandes Paiva, presidente do Sindban, “trata-se de um governo declaradamente contra os trabalhadores, que já cortou diversos direitos trabalhistas. Um governo que quer acabar com as empresas públicas e todo o funcionalismo.A população precisa ficar atenta, pois sem os serviços e os funcionários públicos ela contará apenas com o serviço privado, que busca exclusivamente o lucro e, na maioria das vezes, não presta um serviço adequado”.

Intensificação do movimento – Após a reunião com o banco, o Comando e a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) permaneceram reunidos e defiram uma série de ações a serem organizadas nas plenárias que serão realizadas nesta quinta-feira (11) por sindicatos de todo o pa ís.

O banco já retirou ontem a gratificação dos caixas e o movimento de protesto intensificar as ações para que isso siga numa crescente e leve à mobilização de toda a sociedade contra mais esse abuso do governo.

Mobilização – As propostas indicativas deverão ser debatidas e organizadas em plenárias dos funcionários. Mas já está definido um grande tuitaço para às 11h desta quinta-feira.

Calendário

11/2, às 11h -; Tuitaço #BBParado e #MeuBBValeMais

Plenárias organizativas

-; Manutenção do Estado de Greve

-; Ações judiciais contra a desgratificação

-; Ações judiciais contra fechamentos das agências

-; Ações judiciais pedindo a reclassificação das faltas

-; Contato com parlamentares, prefeitos e governadores

-; Paralisações

-; Ações pontuais

18/2 -; Plenárias

19/2 Reunião de avaliação do Comando

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