Contraf-CUT cobra negociação permanente sobre Promoção por Mérito

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou of ício à direção da Caixa para solicitar abertura de uma mesa de negociação permanente para solucionar o impasse no Grupo de Trabalho (GT) da Sistemática de Promoção por Mérito.

A reivindicação é que a reunião seja marcada ainda este ano, dada a urgência do assunto, uma vez que os empregados necessitam saber como serão avaliados referente ao ano de 2020.

é importante lembrar que as reuniões só estão ocorrendo agora, pois a Caixa não marcou anteriormente conforme solicitado desde o final da Campanha Nacional dos Bancários.

Os critérios e as regras para avaliação da Promoção por Mérito devem ser negociados com as entidades representativas dos empregados, de acordo com a cláusula 53 do nosso Acordo Coletivo de Trabalho.

Recusa – Em reunião realizada no dia 22, os representantes dos empregados na Comissão Paritária da Promoção por Mérito recusaram a proposta da Caixa sobre a implementação da Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) como critério absoluto, apresentada na reunião anterior, e apresentaram nova proposta, como tinha sido solicitado pelo banco após a recusa.

Na reunião de 16 de dezembro, a Comissão propôs a distribuição linear de um delta (promoção por progressão na carreira) para todos os empregados não enquadrados nos impedimentos previstos pelo RH 176 (os impedimentos são ter menos de 180 dias de efetivo exerc ício, mais que três faltas não justificadas, ter recebido censura ética, penalidade de suspensão ou de advertência, caso tenha recebido outra há menos de cinco anos). A Caixa recusou e apresentou a sua proposta.

Desde o fim da Campanha Nacional dos Bancários de 2020, em agosto deste ano, os representantes dos trabalhadores tentam se reunir com a Caixa para discutir as formas de avaliação dos empregados, que serão levadas em consideração para receberem o delta em 2021. Com os sucessivos cancelamentos e adiamentos por parte da Caixa e, agora, a intransigência em relação ao GDP, a CEE/Caixa teme que o impasse provocado pelo banco comprometa o pagamento da promoção aos empregados.

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