Demissões por justa causa estão crescendo e assustando os bancários do Itaú. “;Está se tornando uma constante e quando tivemos o Encontro Nacional dos Funcionários do Itaú, para debatermos nossa campanha salarial, essa realidade veio de todos os estados do pa ís “;, conta Marta Soares, diretora do Sindicato. Para a dirigente, os casos mostram que a pressão por resultados é causadora da maioria dessas demissões.
“;Nós últimos meses, pelo que acompanhamos aqui no Sindicato, é frustrante saber que um dos funcionários demitidos tinha 30 anos de banco e boa parte deles com mais de 17 anos de trabalho prestados “;, aponta Marta. Segundo relatam os bancários, é comum os trabalhadores acabarem infringindo artigos do código de ética para conseguir cumprir metas. “;O banco obriga os funcionários a seguir um código de ética totalmente absurdo, r ígido e injusto. Um simples ato de abrir a porta para um colega que esqueceu a funcional ou responder um e-mail que não seja corporativo acaba levando o bancário à demissão. Sem perceber, para não atrasar o serviço, eles cometem infrações consideradas pelo Itaú como justa causa “;, explica.
Orientação -; O Sindicato constantemente alerta os funcionários do banco na questão das demissões por justa causa, lembrando que usem com responsabilidade as ferramentas do banco e procurem ler tudo o que está em seu contrato de trabalho e o que assinam, principalmente o código de ética. “;O que presenciamos é que essa prática está se tornando muito corriqueira e o alerta que fica é que ‘a corda sempre vai arrebentar para o lado mais fraco’. Pressão por resultados não valem uma demissão e devem ser denunciadas ao Sindicato “;, reforça Marta.