SANGRIA e ASSéDIO MORAL NA NOSSA CAIXA
Mal começou o ano e já há denúncias de assédio moral, desta vez, praticado por um Gerente Regional de Negócios da Nossa Caixa em São Paulo, que pressiona os funcionários da sua região para bater metas. O Sindicato reafirma aos trabalhadores que comuniquem situações dessa natureza.
Esse caso começa com as metas impostas pela direção do banco para empréstimos tanto de pessoa f ísica como jur ídica. Insatisfeito com os resultados da sua regional, o gerente enviou um comunicado aos trabalhadores exigindo profissionalismo e competência e dizendo ainda que vai começar a acompanhar o desempenho de todos -in loco-. Como se não bastasse, disse ainda que, se as metas não forem alcançadas, será caso de insubordinação pun ível com medidas determinadas em normas internas.
No comunicado, ele insinua que os trabalhadores não são profissionais nem competentes, o que não espelha a realidade. -O funcionário não pode aceitar isso e deve denunciar para o Sindicato caso se confirme este tipo de abuso, para que possamos tomar as medidas cab íveis-, acrescenta Paiva.
A SANGRIA APLICADA PELO GOVERNO JOSé SERRA
O assédio por metas vem após um ano marcado pela sangria da Nossa Caixa, orquestrada pelo governador José Serra (PSDB). Somente em duas ações, o governo tucano desfalcou o banco em aproximadamente R$ 3,5 bilhões. Primeiro foi a venda da folha de pagamento dos servidores para o próprio banco estadual por R$ 2 bi. O restante, R$ 1,5 bi, veio com a aprovação de lei na Assembléia Legislativa, na calada da noite de 5 de dezembro, que permite a retirada de 70% dos depósitos judiciais dos cofres da instituição.
(Fonte: Contraf-CUT)
SANGRIA e ASSÉDIO MORAL NA NOSSA CAIXA
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