Covid: vacina e máscara são aliadas contra subvariante BQ.1

Nos últimos dias começaram a ser identificados no Brasil os primeiros casos da nova subvariante da ômicron BQ.1.

Algumas semanas atrás, com o aumento dos casos de covid na Europa e nos Estados Unidos, os especialistas brasileiros já previam que as curvas da doença poderiam crescer no Brasil, principalmente pelo fato de a subvariante BQ.1 ter mostrado maior capacidade de escapar dos anticorpos.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que a cepa já foi detectada em ao menos 65 países. No Brasil, a subvariante BQ.1 já foi identificada em ao menos cinco estados brasileiros: Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Amazonas e Rio Grande do Sul.

São Paulo já registra uma alta no número de internações em UTI decorrentes da covid. Houve também um aumento de 524% em relação a outubro da procura por testes na rede privada paulista.

A capital tem concentrado atualmente 60% das novas admissões hospitalares de todo o estado. Esse aumento começa a reverberar, ainda que em menor grau, nas regiões adjacentes à Região Metropolitana, como Sorocaba, Campinas e São José dos Campos.

Na semana epidemiológica entre 6 e 11 de novembro, foram notificados 57.825 casos e 314 mortes causadas pelo coronavírus. A média móvel dos últimos sete dias ficou em 8.448 diagnósticos diários, representando um aumento de 120% em relação à semana anterior, com 3.834.

Já a média móvel de óbitos foi de 46, um acréscimo de 28% se comparado com a última semana, com 36.

Para o presidente do SINDBAN, José Antonio Fernandes Paiva, a presença da nova subvariante no Estado e o aumento dos casos de covid inspiram cuidados redobrados da população em geral e dos bancários.

Ao longo da pandemia, principalmente durante as ondas mais agudas da covid, o Sindicato sempre teve grande preocupação com os bancários, que desenvolvem suas atividades, quase sempre, em contato permanente com o público e em ambientes fechados.

“As agências bancárias, como todos sabem, são estruturas herméticas, sem ventilação natural, o que deixa o trabalhador muito mais vulnerável ao vírus. O risco aumenta, porque a subvariante BQ.1, como alertam os especialistas, é mais agressiva na transmissão”, adverte Paiva.

É importante que bancários e as bancárias sigam as recomendações das autoridades de saúde e voltem a adotar as medidas não farmacológicas, como uso de máscara e álcool em gel, para evitar o aumento das transmissões.

Reforçando o alerta dos especialistas, Paiva também chama a atenção para a urgência de se completar o ciclo de imunização de quatro doses da vacina. “Mesmo com a vacinação completa, sabemos que podemos contrair o vírus, mas a probabilidade de termos a forma grave da doença reduz consideravelmente”, ressalta.

 

Compartilhe:
Share on facebook
Share on twitter
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email
Comentários do Facebook

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Skip to content