Uma em cada quatro estudantes brasileiras já deixou de ir à escola por não ter absorventes

Campanha contra a pobreza menstrual

O presidente Jair Bolsonaro vetou em outubro de 2021 a distribuição gratuita de absorvente, que constava em projeto de lei aprovado no Congresso em setembro.

A proposta institui o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual. Todos os artigos que previam a disponibilização gratuita do produto de higiene, seu principal foco, foram vetados.

Bolsonaro manteve apenas trecho que institui a criação do programa como “estratégia para a promoção da saúde e atenção à higiene”, com o objetivo de “combater a precariedade menstrual”. O chefe do Executivo também manteve a determinação de campanha informativa sobre saúde menstrual.

O Movimento Sindical reagiu com indignação à postura do Governo Bolsonaro que gasta milhões com supérfluos, viagens e cartão corporativo e não investe em importante ação como esta.

Pobreza menstrual – Dados da ONU apontam que uma em cada dez jovens falta às aulas durante o período menstrual em todo o mundo. No Brasil, esse número é ainda maior: uma entre quatro estudantes já deixou de ir à escola por não ter absorventes.

Ao enfrentar essa realidade, essas estudantes perdem, em média, até 45 dias de aula por ano letivo, como revela o levantamento “Impacto da Pobreza Menstrual no Brasil”.

Campanha – Além de cobrar as autoridades competentes para que criem ou ampliem a assistência a esse tipo de pobreza, o SINDBAN, na tentativa de diminuir os impactos da pobreza menstrual, está lançando uma campanha solidária de arrecadação de absorventes.

No mês da Mulher, o sindicato está lançando uma competição sadia. É uma Ação Solidária em que o SINDBAN vai presentear as agências e bancos que mais arrecadarem, proporcionalmente ao número de funcionários.

Uma comissão formada pelas bancárias das agências/bancos doadores decidirão para quem farão a doação. O mais importante de tudo é o envolvimento de todxs os bancárixs nessa campanha.

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