A Contraf-CUT) enviou nesta quinta-feira (2) um ofício à Caixa Econômica Federal – e o SINDBAN apoia – solicitando suspensão do processo de implementação das novas regras do programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP) e o encaminhamento da pauta à mesa permanente de negociação com os representantes sindicais dos empregados.
As novas regras do GDP foram divulgadas recentemente pela Caixa e, entre novos itens, consta a previsão de adoção da ‘curva forçada’, prática em desuso entre organizações e áreas gestão de recursos humanos.
Entre os absurdos dessa curva forçada, foi estabelecido que pelo menos 5% dos empregados da unidade serão avaliados como se tivesse baixo desempenho, mesmo sendo bons funcionários. E isso traz reflexos funcionais terríveis, pois impossibilita participação em processos seletivos internos, promoção por mérito entre outros.
Em seu ofício, a Contraf-CUT observa que “por seu caráter gerador de desgastes e desagregador nas relações de trabalho entre a empresa e os trabalhadores e, horizontalmente entre os empregados, (o novo GDP) reforça inúmeras injustiças nestas relações”.
O desenvolvimento dos empregados deve ocorrer em ambiente de cooperação, com objetividade e se afastar o estímulo à competição.
A GDP hoje é um instrumento potencializador de práticas de assédio moral e de intimidação contra os empregados. Da forma como está, a GDP permite a avaliação e a comparação de desempenho entre funcionários que estão sobrecarregados no presencial com aqueles que estão sem qualquer ambiente e sem as ferramentas adequadas para cumprir o trabalho e, tampouco para cumprir metas.