CEE/ Caixa reivindica suspensão do normativo CR 444 000

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE/ Caixa) é veementemente contra o normativo CR 444 000, publicado em outubro pelo banco, como Programa de Incentivo às Práticas de Vendas Qualificadas (PQV).

A principal discordância com o texto está nas condutas que passarão a ser monitoradas e pass íveis de punição, como o mau humor, uso de celular, alimentar-se durante o atendimento e apontar o dedo.

“;O programa não só traz ainda mais trabalho aos gestores, que terão de fiscalizar os empregados, como também é um instrumento claro de assédio moral e exposição, com a possibilidade de punição subjetiva por baixo desempenho “;, avaliou a coordenadora da CEE/Caixa, Fabiana Uehara Proscholdt.

O PQV cria o conceito de “;falha comportamental “;, que pode ser apontada e corrigida por procedimento correcional ou instauração de processo administrativo, o que é bastante preocupante. Além disso, não deixa claro quais seriam essas ações para correção.

“;As condutas indicadas como ‘falhas comportamentais’ são bastante peculiares e o seu julgamento completamente subjetivo. Como é poss ível que o empregado se mantenha de bom humor o tempo todo? Ou deixe de atender o celular ou responder uma mensagem, quando os próprios gestores enviam informações durante a jornada de trabalho? Inclusive, muitos colegas utilizam o próprio celular apra agilizar o atendimento do cliente, até porque nem todas as ferramentas da própria Caixa são ágeis ou ficam dispon íveis, como deveria ser o padrão. é surreal um normativo como esse pra não dizer desnecessário “;, completou Fabiana.

A assessoria jur ídica da CEE/ Caixa já prepara um parecer sobre todo o texto do normativo.

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